Drama é uma expressão usada para designar umasituação comovente, que envolve sofrimento ou aflição. Exemplos: "O drama das crianças abandonadas", "O drama das vítimas de guerra", "O drama dos sem-terra" etc.
No sentido figurado, a palavra drama é frequentemente usada para caracterizar um comportamento que demonstra um certo exagero nas suas queixas sobre uma determinada situação: "Ele está fazendo drama".
Originalmente a palavra drama vem do grego "drâma", que significa "ação", e era usada com relação à arte teatral. E é isso que caracteriza o gênero dramático - o fato de apresentar a encenação de um texto. Um drama é um texto cuja história é caracterizada por um desenrolar de acontecimentos semelhantes aos da vida real.
Drama é toda encenação onde o Cômico está misturado ao trágico, é uma série de episódios complicados, comoventes ou patéticos.
Dentre as várias formas de expressões dramáticas, destacam-se a tragédia, a comédia, a farsa, o auto e o próprio drama.
Drama
O termo é também encontrado no cinema, na televisão, no rádio, significando um texto ficcional, peça teatral ou filme de caráter "sério", não cômico, que apresenta um desenvolvimento de fatos e circunstâncias compatíveis com os da vida real.
Na vida cotidiana um conjunto de acontecimentos complicados, difíceis ou tumultuosos pode ser um drama, assim como um acontecimento que causa dano, sofrimento, dor. Mas estes são apenas alguns dos significados mais conhecidos.
Origens
Origina-se na Grécia Antiga significando ação (δράω). Aristóteles, em sua Poética, compara a literatura de sua época, que se originara da forma oral, nos seguintes modos: narrativo ou épico, dramático e misto. A partir desta análise, central em toda a análise dos gêneros literários até os dias de hoje, teóricos dividiram a literatura nos modos narrativo, dramático e lírico.1
Significando «ação» em grego, a palavra drama vem associada à representação teatral na Poética de Aristóteles, por aí se distinguindo da epopeia, outra forma literária igualmente assente na imitação (mimesis) de ações. Sendo esta obra aristotélica fundamentalmente uma poética do drama, é sobretudo da definição sobre o conceito de tragédia que mais se ocupa, referindo o espectáculo (opsis) como o seu modo de imitação, e sendo os restantes cinco elementos que a compõem: a fábula (mythos), os caracteres (ethos) e o pensamento (dianoia) - como constituindo a sua matéria; a elocução (lexis) e o canto ou música (melos), configurando o seu meio de imitação.
Desde cedo, portanto, na teoria e na prática (da Grécia antiga), o drama surge nesta dupla articulação - com a literatura (escrita) e com o teatro (espetáculo) - embora a natureza, o sentido e a função desta articulação tenham posteriormente variado de acordo com os tempos, as práticas artísticas e as proposições (e avaliações) estéticas. Decorrem no campo literário: nas relações que se estabelecem entre os diferentes modos e gêneros; e decorrem no campo do teatral: do que se entende ser a especificidade deste e do grau de intercepção que pode (ou não) operar na matéria literária, bem como da arquitectura teatral e dos códigos de representação cênica dominantes.
Ingarden
Dado a permanência histórica do teatro, desde os gregos, e das formas artísticas posteriores (cinema, rádio, teatro) sendo provenientes do século XX, drama é geralmente entendido como um texto escrito para teatro, graficamente registrando a diferença entre didascálias (ou indicações cénicas) e réplicas (ou falas das personagens), o que, na opinião de Roman Ingarden (Das , 1930: 1ª ed., 1960: 2ª ed., 1965: 3ª ed.), organiza, respectivamente, o texto secundário e o texto primário. Enquanto este se manifesta na elocução dos actores, o primeiro usa códigos não verbais, como gestualidade, mímica, coreografia, música, adereços, maquiagem (ou caracterização), cenografia, luminotecnia, etc.
Esta histórica separação dual entre as Didascálias e tudo o que sería Texto “fala da personagem”, vêm, na contemporaneidade, reiterando importantes avanços. Modificações conceituais no campo da Arte nos dão exemplos de textos dramatúrgicos em que: ou esta separação não existe, ou as indicações (didascálias) estão acopladas, inseridas no exato corpo do texto, compondo a dramaturgia, modificando assim, estruturalmente e conceitualmente os limites conceituais e estruturais do drama.
etamente a partir do século XVIII, com Nivelle de la Chaussée, Diderot (Entretiens sur «Le Fils Naturel, 1757) e Voltaire - o drama conformou-se, porém, num género específico de texto «sério» para teatro, que procurava ultrapassar a distinção clássica entre tragédia e comédia, conjugando aspectos característicos de ambos (em termos de personagens e tipos de ação), e criando, deste modo, um universo mais próximo dos interesses, gostos e preocupações de um novo público, burguês, que constituía o que então se designava por terceiro estado. Em Portugal surgiu para designar uma obra de teatro, como o Teatro Novo de Correia Garção (1760), e dez anos mais tarde a sua Assembleia ou Partida, generalizando-se depois, como designação menos restritiva, nos últimos anos do século. Foi posteriormente conceito fulcral do teatro romântico, com Victor Hugo e, entre nós, com Almeida Garrett, por unir o grotesco e o sublime, prescindir do verso e adotar a linguagem do quotidiano, preferir a matéria histórica, e enaltecer o sentimento e a liberdade individual, entre várias outras características.
Na sua relação com a literatura em geral, drama vem referido ao modo dramático, compondo, juntamente com o lírico e o épico (ou narrativo), a tríade que foi, a partir do Renascimento e durante algum tempo, incorrectamente atribuída a Aristóteles. Trata-se, com efeito, de uma elaboração teórica posterior à sua poética, mas tem sido a mais repetidamente glosada, embora seguindo diferentes critérios para a sua repartição, bem como para o reconhecimento do sentido e valor dos seus componentes.
Na confrontação com os outros dois modos literários, o dramático tem sido ora menorizado, ora engrandecido. Menorizado porque entendido como incompleto sem a realização cênica e, por isso, simples guião ou rascunho sem existência autónoma, ou então porque nele participam elementos não puramente literários, configurando, portanto, um caso-limite da obra literária. Mas poetas como John Keats ou T.S. Eliot, advogando, em tempos diferentes e por razões e modos não absolutamente idênticos, a impessoalidade da poesia, defenderam a importância da articulação de uma outra voz que não a assumida expressão direta do sujeito poético, definindo, por isso, a superioridade do dramático. Não significa, porém, que considerassem a escrita de peças como o único processo de realização do dramático, antes admitiam que ele pudesse e devesse invadir o campo tradicional do lírico.
Neste sentido torna-se clara a variabilidade de critérios de definição e de avaliação dos modos literários, o que não impede o reconhecimento de um modelo mais ou menos geral de realização do dramático, que constitui a sua definição convencional, embora tenha permitido (como é regra de qualquer "contrato") a sua repetida transgressão e reformulação.
Elementos como personagens, diálogos e ação (referida esta ao conflito ou colisão de forças quer externas, quer internas às personagens) são, nessa conformidade, os elementos básicos de um universo ficcional que, diferentemente do narrativo, é composto para ser representado em palco. Por razões que se prendem com essa vocacionalidade cénica e com as normais expectativas de um público quanto ao tempo de duração de um espectáculo, a ação é geralmente mais concentrada (do que numa narrativa), o que não implica forçosamente a aceitação da "regra" das três unidades (de ação, tempo e lugar), lei esta supostamente aristotélica, mas de fato de fabricação renascentista, e dominante sobretudo na composição do drama neoclássico.
Essa ideia de concentração condiciona, de algum modo, a intensificação do conflito, o que favoreceu a ideia de que o drama representa exemplarmente, e de forma objectiva, uma colisão de forças e uma situação de crise e exaltação, como o definiram Hegel (Äesthetik, 1820-1829, edição póstuma em 1835) e Etienne Souriau (Les deux cent mille situations dramatiques, 1950). Este último posiciona, por isso, o drama entre a vida e a consciência, como momento de entrevisão de forças obscuras que as figuras estruturais presentes no microcosmos da peça deixam pressentir, enquanto Hegel localiza na tragédia a colisão de direitos e valores opostos mas igualmente legítimos. Outros consideram que o drama é uma forma privilegiada de comentar a natureza humana, pelo que por ele o homem se engrandece ao adquirir uma consciência mais lúcida (Pierre Aimé Touchard, Le théâtre et l’angoisse des hommes, 1968), ao identificar um pronunciamento a respeito das relações entre os homens (Ronald Peacock, The Art of Drama, 1957) ou ao reconhecer nele aspetos fulcrais definidores de uma determinada cultura (Francis Fergusson, The Idea of a Theater, 1949).
Para além do sentido e valor que ao dramático podem assim ser atribuídos, há ainda a considerar os aspetos formais que se prendem à sua definição convencional e que, necessariamente, se foram relacionando com a arquitetura da cena e modos de funcionamento do sistema teatral (condicionando a sua função social e os códigos quer de representação dos atores, quer de configuração do lugar cénico, por exemplo), bem como com modelos composicionais que os diferentes tempos, escolas e estilos foram praticando. Estes abrangem elementos como o decoro (seguindo as razões de Aristóteles e os preceitos de Horácio na sua Arte Poética), a peripécia e a catástrofe, o coro, a presença de um Prólogo e Epílogo no início e fim do espectáculo, o solilóquio, o aparte, o quiproquo, o efeito de distanciação (ou estranhamento), etc., mas também se reportam aos variadíssimos géneros e subgéneros que o dramático foi consentindo:tragédia, comédia, drama satírico, drama litúrgico, entremez, tragicomédia, sátira, drama histórico, farsa trágica, comédia de costumes, comédia lacrimosa (larmoyante), melodrama,vaudeville, comédia de boulevard, comédia-bem-feita, drama estático, music hall, teatro épico (decorrente da teorização de Erwin Piscator e Bertolt Brecht), comédia negra, farsa absurda, entre vários outros modelos.
Se no campo do literário o jogo de repartição e avaliação (de modos e géneros) oscila desta maneira, idêntica hesitação encontramos no campo do teatral quando se confronta o texto com os outros elementos que compõem o espectáculo. Sabemos que os momos medievais, os improvisadores quinhentistas da comédia dell’arte, os atores de pantomima, os participantes de happenings e de teatro de rua nos anos 60 do século XX, ou de outras formas de teatro visual e performances não obrigam à existência de um texto fixo para se dizer em cena, mas apenas a apontamentos, roteiro ou cenários que serão desenvolvidos (com maior ou menor grau de improviso) no decurso do espetáculo. Todavia, a tradição erudita do dramático no teatro ocidental privilegiou o elemento literário (numa clara tendência logocêntrica visível já em Aristóteles), o que só veio a ser contestado no momento em que surgiu com alguma autonomia a figura do encenador, no final do século XIX.
Assim Edward Gordon Craig (On the Art of the Theatre, 1911) defendia uma arte do teatro verdadeiramente criadora e não apenas uma técnica interpretativa de textos, visionando a criação de obras primas teatrais a partir de elementos cénicos de que o espectáculo dispõe, pela conjugação da ação (o trabalho interpretativo do ator), das palavras (o corpo da peça), da linha e da cor (o específico da cena) e do ritmo (a essência da dança). E, num idêntico sentido de valorização do cénico, propôs Antonin Artaud um "teatro de crueldade", (Le théâtre et son double, 1938) argumentlollando em favor das potencialidades visuais e expressivas do teatro, recusando a primazia da literatura e da palavra, e sobrevalorizando a fisicalidade do ator, para melhor cumprir a sua visão de um teatro metafísico.
Drama
Filme de aventura
O filme de aventura é um gênero cinematográfico que reflete um mundo heróico de combates e aventuras.
Foi inventado na Itália, como meio de exaltação de seu passado histórico e, posteriormente, foi usado pela Rússia, para exaltar a Revolução Russa.
Índice
Características gerais
- Cenas de muita ação, como lutas e perseguições, sempre filmadas em planos curtos;
- Personagens estereotipados: um herói forte e valente contra um vilão.
- Os personagens lutam por um objetivo: tesouro, resolução de um mistério, resgate de pessoas.
- Premissa: o bem sempre prevalece sobre o mal.
- Os protagonistas enfrentam obstáculos e sofrem uma transformação no decorrer da história.
- A ação dramática ocorre fora dos espaços cotidianos, em lugares pouco usuais, como florestas, desertos, galáxias etc.
- Freqüentemente a ação acontece no passado ou num mundo de fantasia.
- É dada maior importância à ambientação, ao vestuário e aos efeitos especiais que ao roteiro.
- Tudo é feito com muita intensidade para que saia tudo como real.
Alguns filmes de aventura
- O Senhor dos Anéis
- As crônicas de Nárnia
- Piratas do Caribe
- Primatas a Solta
- Indiana Jones
- Blue's Big Musical Movie
Tipos de filmes de aventura
Personagens de filmes de aventura
- Capitão Blood
- Frodo Baggins
- Capitão Jack Sparrow
- Han Solo
- Indiana Jones
- Os três mosqueteiros
- Robin Hood
- Scaramouche
- Zorro
- Aslam
- Principe Caspian
Diretores famosos de filmes de aventura
- George Lucas
- John Huston
- Peter Jackson
- Michael Curtiz
- Raoul Walsh
- Steven Spielberg
- Andrew Adamson
- Michael Apted
- Tim Burton
Atores que se destacaram em filmes de aventura
O drama litúrgico foi o marco do teatro na Idade Média, período que a igreja não aceitava em suas propriedades, as artes de caráter profano. Este drama medieval era apresentado como parte dos serviços religiosos para divulgar a moralidade e os mistérios da religião dominante. Mas na Idade Média os menestréis também desenvolveram sua arte de múltiplas habilidades, onde a ação dramática era parte integrante dos espetáculos de rua.
Com as novas descobertas, no Renascimento, o homem passa ser o centro de todas as coisas, e a monarquia começa a exigir um teatro que venha enaltecer a nobreza. Então surge o drama histórico, que pretende colocar em cena os heróis segundo as encomendas dos monarcas e da nobreza, com destaque àqueles bem sucedidos em guerras e batalhas. A exemplo deste drama temos “Ricardo III” e “Henrique V”, obras de Shakespeare.
Na França do Séc. XVIII surgiu um novo gênero de teatro, o drama burguês, no qual se pretendia unir as linguagens próprias da tragédia e da comédia. A proposta mais conhecida nas teorias do teatro é a de Denis Diderot, que em seus discursos sobre o teatro daquele momento, dizia que seria necessária a produção de uma estética que expressasse a realidade contemporânea da época, a criação de personagens que produzissem um elo de identificação com o cidadão comum, para que desta forma a ação dramática fosse interessante para este espectador. Seu sonho seria colocar o drama burguês no lugar da tragédia resgatada no Renascimento. Do drama burguês surge o melodrama, que inicialmente buscava expressar elementos da tragédia, inserindo música e a própria ação dramática, muito similar a ópera por possuir esses elementos. O melodrama caracteriza-se pelo forte apelo emocional, e entra o Séc. XX, com maior ênfase no sofrimento, sentimentalismo e tudo que possibilita impressionar e comover o espectador. Hoje ainda é forte o uso do melodrama no palco e nas diferentes mídias de entretenimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COLL, César, TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte. São Paulo: Ática, 2000.
ROUBINE, Jean-Jacques. Introdução às grandes teorias do teatro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
VASCONCELOS, Luiz Paulo da Silva. Dicionário de teatro. Porto Alegre: L&PM, 2001.
O filme de aventura é um gênero cinematográfico que reflete um mundo heróico de combates e aventuras.
Foi inventado na Itália, como meio de exaltação de seu passado histórico e, posteriormente, foi usado pela Rússia, para exaltar a Revolução Russa.
Características gerais
* Cenas de muita ação, como lutas e perseguições, sempre filmadas em planos curtos;
* Personagens estereotipados: um herói forte e valente contra um vilão.
* Os personagens lutam por um objetivo: tesouro, resolução de um mistério, resgate de pessoas.
* Premissa: o bem sempre prevalece sobre o mal.
* Os protagonistas enfrentam obstáculos e sofrem uma transformação no decorrer da história.
* A ação dramática ocorre fora dos espaços cotidianos, em lugares pouco usuais, como florestas, desertos, galáxias etc.
* Freqüentemente a ação acontece no passado ou num mundo de fantasia.
* É dada maior importância à ambientação, ao vestuário e aos efeitos especiais que ao roteiro.